A Charcutaria, há 4000 anos atrás foi super útil na proteção dos alimentos na necessidade de prolongar a vidá útil da carne após a morte do animal. Essa necessidade, fez com que a técnica fosse, passo a passo, encontrando formas para que aquela farta quantia de carne pudesse ser cosumida por mais tempo.
Hoje em dia, com muito mais referências culturais, a dinâmica do aprendizado baseia-se essencialmente nas tentativas de reprodução de ícones da Charcutaria e Salumeria como o Culatello, da região de Zibello na Itália, do prosciutto tipo San Danielle, de Friulli Venezia Julia também na Itália e tantos outros produtos espalhados pelo mundo que contam sua própria história. A invenção da refrigeração, muda um pouco esse cenário, de necessidade primária para, aos poucos, a criação de produtos complexos e com muita história que se encaixariam na alta gastronomia mundial como vemos hoje.
Para entrar nesse mundo, o entusiasta precisa apenas de uma coisa, ele precisa de curiosidade para buscar informações pela internet, livros, vídeos e grupos que mostram como dar os primeiros passos e transformar uma carne fresca em um embutido mais estável e com sabores únicos.
Começar corretamente é essencial para evoluir continuamente diminuindo consideravelmente os testes e perdas nesse caminho. A ciência pode e deve na minha opinião, andar junta com a produção. Ela e somente ela, explica praticamente todos os fenômenos que acontecem nesse processo. Para isso, o entusiasta não precisa necessariamente ter todo o conhecimento necessário para entender todos os processos, mas sim, apenas saber que é preciso seguir o caminho do estudo, em comunidades como essa por exemplo que divulgam artigos, pontos de vista, testes práticos e contribuições no campo dos estudos que complementarão a jornada da produção ou re-produção de produtos da Charcutaria.
Seja bem-vindo ao Mundo da Charcutaria.